Vejo nas notícias a horrível situação dos refugidos. Perdidos no mar, barcos cheios de gente, salvamentos dramáticos de famílias inteiras, crianças a chorar.
É nas crianças que me foco e não consigo evitar que dois pensamentos me invadam o cérebro:
1 – Quando vejo aquelas criaturas inocentes a serem resgatadas, aqueles traumas vitalícios a serem criados ao vivo na televisão, sinto-me avassalado por um sentimento de profunda tristeza!
2 – Constato que as crianças têm 2 e 3 anos, algumas até com poucos meses de idade. Ou seja, nasceram já no cenário de guerra. E penso cá para mim:
Mas quem raio é que está no meio de um inferno, num lugar como a Síria ou o Iraque, e se lembra: “Olha, querida. Acho que agora é mesmo uma boa altura para termos um filho e trazemos uma criança para este mundo”.
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