É a Líbia e o Carnaval da Terceira...


Só vos digo uma coisa...

Se isso fosse no Japão, já havia ninjas e ursos cor-de-rosa com uma chucha na boca e fardas de enfermeira do Naruto a saltar nas paredes enquanto metiam o dedo no nariz...



O enredo:

Funcionários da empresa municipal Praia em Movimento interromperam Domingo, na localidade do Juncal, a atuação de um bailinho de Carnaval de idosos, alegadamente por discordarem do enredo.

O bailinho intitulado "Ai as calças do patrão" criticava a distribuição de cabazes feita pela empresa municipal.

Os colaboradores da empresa, entre sete a oito pessoas, invadiram o espetáculo e começaram a recitar quadras em contraponto ao que estava ser dito em palco.

Um dos funcionários já veio pedir desculpas no Facebook, alegando que agiu de cabeça quente.

A empresa dependente da Câmara da Praia da Vitória mandou instaurar um inquérito.

O PSD local já classificou o episódio como atentado à liberdade de expressão e pediu a demissão dos responsáveis pela Praia em Movimento.

A critica social e política é comum no Carnaval da ilha Terceira.

As danças e bailinhos - este ano vão exibir-se perto de sessenta - são espaços de livre expressão popular, cujo condicionamento nunca foi bem aceite.

O episódio está gerar grande discussão na Agualva, freguesia de onde é originário o bailinho de idosos.