Maldade...

Pausa para o almoço, a ver notícias sobre a Ucrânia. 

“Meus ricos filhos!”, é só o que consigo pensar. 

Sinto que a maldade que existe neste mundo é como uma âncora amarrada a um dos nossos pés e que nos quer afogar enquanto nos tentamos manter à superfície. 

Às vezes puxa-nos para baixo de água, ficamos sem respirar; mas lutamos, pontapeamos, subimos e conseguimos uma golfada de ar. 

Respiramos, mas o peso está sempre lá, sempre presente, sempre a puxar, por isso é impossível ignorá-lo. É como a maldade. 

A maldade é uma doença que contamina tudo, que contagia ideias e corações, que infeta pessoas boas que dão por si a fazer coisas más… 

Acredito que homens como Putin são a âncora da Humanidade. 

O que a maioria das pessoas quer é o melhor para os filhos, é ter paz, é viver em harmonia com amigos e família. E mesmo quando temos a sorte disto acontecer, temos uma existência muito frágil à tona de água, porque a realidade também acontece: doenças acontecem, acidentes acontecem, desastres naturais acontecem…
 
E é uma existência que, para além de frágil, está sempre debaixo da mira predatória de quem só quer ver o mundo a arder! É assustador perceber que basta uma só pessoa, só uma, com mais nada sem ser a influência magnética da sua maldade, para nos puxar a todos para baixo de água. 

E isto tudo para quê?!


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